Reunidos em Brasília (DF) nesta quarta-feira (11) para a IX Assembleia Geral Ordinária Geral da Rede Cerrado, organizações associadas debateram estratégias de valorização do Cerrado, dos povos e das comunidades tradicionais que habitam o Bioma.
“O Cerrado é um Bioma fortemente ameaçado. Precisamos mostrar que nele há vida, diversidade, diversos povos e comunidades tradicionais que vivem em harmonia com o nosso Cerrado. Não se pode mais destruí-lo. Ele é o nosso berço. O nosso berço das águas”, observou Maria do Socorro Teixeira Lima, quebradeira de coco e atual coordenadora-geral da Rede Cerrado.
Para dar mais voz e visibilidade ao Cerrado e seus povos, uma campanha será desenvolvida em parceria com o WWF-Brasil ainda neste ano de 2020. O principal objetivo é mostrar, por meio de uma série de vídeos, os modos e as histórias de vida, a resistência e resiliência de mulheres e homens que lutam todos os dias pela conservação do Bioma. A expectativa é que a campanha seja lançada ainda no primeiro semestre.
Além disso, durante a assembleia, a secretaria executiva da Rede Cerrado apresentou o balanço do IX Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, realizado em setembro do ano passado pela organização. O evento foi prestigiado por aproximadamente sete mil pessoas, somando as diferentes atividades que ocorreram durante o Encontro, como seminários, oficinas, shows e feira. A próxima edição da Encontro e Feira dos Povos do Cerrado também esteva na pauta da Assembleia. O conjunto de organizações que fazem parte da Rede esperam que a décima edição do Encontro ocorra em 2022, ano do aniversário de 30 anos da Rede Cerrado.
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