Reunidos em Brasília entre os dias 18 e 20 de março, a atual coordenação geral da Rede Cerrado deu o pontapé nas articulações para a realização do IX Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, previsto para acontecer em setembro deste ano na capital federal. A última edição do Encontrão foi realizada em 2014 e é crucial unir forças e esforços para fortalecer lutas e agendas comuns dos povos e das comunidades tradicionais do Cerrado, na avaliação da coordenação geral da Rede Cerrado.
Rede Cerrado é recebida pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal
Para isso, diálogos com entidades associadas, organizações da sociedade civil e governos estão sendo feitos para que o evento possa ser viabilizado. Nessa quarta-feira, dia 20, a Subsecretária de Assuntos Estratégicos da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Distrito Federal, Alessandra Andreazzi Peres, recebeu a coordenação da Rede Cerrado para uma primeira conversa sobre possíveis parcerias entre o governo distrital e a organização para a realização do evento. “Nós, da Secretaria do Meio Ambiente, temos muito interesse que encontros como esses ocorram no Distrito Federal. O Cerrado é uma das nossas prioridades”, destacou.
Além do Encontrão, pautas como a organização da próxima Assembleia Geral da Rede Cerrado, que irá ocorrer nos dias 6 e 7 de maio, também em Brasília, foram trabalhadas durante as reuniões. “Será um momento muito importante para a Rede Cerrado porque além de direcionarmos o nosso trabalho enquanto rede, vamos também eleger uma nova coordenação para a nossa organização”, ressaltou Maria do Socorro Teixeira Lima, a dona Socorro, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), que está à frente da Rede Cerrado na atual gestão.
Outro ponto forte debatido durante esta semana foi o planejamento da II Oficina de Territórios da Rede Cerrado que será realizada após a Assembleia Geral, nos dias 8 e 9 de maio deste ano. “Vamos dar continuidade ao processo que iniciamos em 2018 com a nossa primeira oficina. É fundamental darmos continuidade a este debate neste momento de forte fragilização de direitos, principalmente aos relacionados aos nossos povos originários e tradicionais”, comentou Kátia Favilla, secretária executiva da Rede Cerrado.
Apresentação de relatórios das atividades realizadas em 2018, bem como uma proposta de plano de ação para 2019 também foram apresentados e discutidos entre os membros. Todos os resultados serão apresentados para toda a Rede Cerrado durante a Assembleia Geral Ordinária.