Indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas e ribeirinhos, retireiras e retireiros, geraizeiras e geraizeiros, ciganas e ciganos, pantaneiras e pantaneiros. Todos reunidos com professores e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com um único objetivo: promover reflexões a partir de pedagogias decoloniais e interculturais, além de trazer a luz o protagonismo intelectual de povos e comunidades tradicionais, seus saberes, modos de vida e sustentabilidade desses povos como alternativas e promoção do desenvolvimento sustentável.
O Encontro Narrativas Interculturais e Decoloniais em Educação será realizado de 3 a 5 de abril, no Campus Darcy Ribeiro, da UnB. Organizações da sociedade civil, entre elas a Rede Cerrado, também participarão do evento.
As inscrições para participar são gratuitas e podem ser feitas até o dia 3 de abril. Clique aqui para fazer a sua inscrição.
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Dentre os principais pontos da programação estão a realização de conversatórios que debaterão temas, como: Pedagogias Decoloniais e Interculturais, com Daniele Sarmento, Rosilda Coutinho, Elizmar Xakriabá, Tiago Ferreira e Edson Bakairi; Protagonismo intelectual de povos e comunidades tradicionais, com Maria Aparecida Mendes, Braulina Baniwa, Kari Guajajara, Joseanes Santos, Iury Tikuma e Mário Wapichana; e Território, Identidade e Sustentabilidade: alternativas ao desenvolvimento, com Dadilberto Azevedo, Rubem de Almeida, Luiz dos Santos Leite, Valney Dias Rigonato, Ana Mumbuca e Lucimara Cavalcante.
Além dos conversatórios, haverão, também, momentos de narrativas autobiográficas, como a que contará com a participação de Lidiane Taverny, retireira do Araguaia e Célia Nunes Xakriabá, liderança indígena. Durante todo o evento ocorrerá a Feira de artes e produtos de Povos e Comunidades Tradicionais.
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O Encontro Narrativas Interculturais e Decoloniais em Educação é promovido pelo Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT), da UnB, pelo Grupo de Pesquisa Educação, Saberes e Decolonialidades, pela Apos Explorações, pela Rede Cerrado e pelo Grupo de Pesquisa Território, Comunidade, Aprendizagem e Ação Coletiva (UV-México).