Foram mais de 300 litro de óleo de pequi do Xingu produzidos em 2018, envolvendo cinco aldeias. Resultado de um trabalho que começou em 2006 com a plantação de 263 pés de pequis, a produção do povo Kĩsêdjê, Terra Indígena Wawi, no Mato Grosso, foi recorde. Em quatro anos (2014 – 2018), a produção do óleo passou de menos de 50 para 315 litros.
Atualmente, são três mil pés plantados em 63 hectares de uma área degradada próxima à aldeia Ngôjhwêrê, onde, antes da demarcação da Terra Indígena, havia fazendas.
O Óleo de Pequi do Povo Kĩsêdjê do Xingu, Hwin Mbê, produto com nome completo, é reconhecido nacionalmente com o Selo Origens Brasil, para produtos de áreas protegidas balizados por relações comerciais éticas, justas e transparentes.
A extração do óleo de pequi começou em 2011 em uma miniusina instalada na aldeia Ngôjhwêrê, trabalho coordenado pela AIK com apoio técnico do Instituto Socioambiental (ISA), organização associada à Rede Cerrado, e financeiro do Instituto Bacuri e do Grupo Rezek.