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Indígenas recuperam área degradada no Cerrado e batem recorde de produção

20 de fevereiro de 2019 - Cerrado - com informações do ISA / Foto: Rogério Assis/ISA

Terra Indígena Wawi, do povo Kĩsêdjê, fica no Mato Grosso. Antes degradada pela ação do agronegócio, hoje, vem sendo recuperada com o plantio de pequizais. Em 2018, produção de óleo de pequi do Xingu bateu recorde.

Foram mais de 300 litro de óleo de pequi do Xingu produzidos em 2018, envolvendo cinco aldeias. Resultado de um trabalho que começou em 2006 com a plantação de 263 pés de pequis, a produção do povo Kĩsêdjê, Terra Indígena Wawi, no Mato Grosso, foi recorde. Em quatro anos (2014 – 2018), a produção do óleo passou de menos de 50 para 315 litros.

Atualmente, são três mil pés plantados em 63 hectares de uma área degradada próxima à aldeia Ngôjhwêrê, onde, antes da demarcação da Terra Indígena, havia fazendas.

O Óleo de Pequi do Povo Kĩsêdjê do Xingu, Hwin Mbê, produto com nome completo, é reconhecido nacionalmente com o Selo Origens Brasil, para produtos de áreas protegidas balizados por relações comerciais éticas, justas e transparentes.

A extração do óleo de pequi começou em 2011 em uma miniusina instalada na aldeia Ngôjhwêrê, trabalho coordenado pela AIK com apoio técnico do Instituto Socioambiental (ISA), organização associada à Rede Cerrado, e financeiro do Instituto Bacuri e do Grupo Rezek.

Para saber mais detalhes dessa história e adquirir o óleo de pequi do Xingu, clique aqui e acesse o site do Instituto Sociambiental.

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