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Organizações do Cerrado e da Caatinga se reunirão para debater o desenvolvimento sustentável

7 de maio de 2018 - Cerrado - ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza)

Encontro promoverá troca de saberes ecossociais com ênfase em iniciativas comunitárias nas regiões e trará perspectivas para os próximos cinco anos.

Práticas que incentivam o desenvolvimento e o uso sustentável da biodiversidade do solo e da água serão apresentadas no 2º Encontro de Experiências e Aprendizados do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS) no Cerrado e na Caatinga. Organizado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), o encontro acontece nos dias 8, 9 e 10 de maio, na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília-DF. Serão 85 organizações apoiadas pelos PPP-ECOS e convidadas para a troca de saberes e articulação de ações para a continuidade do Programa nas regiões.

Promoção de atividades agroextrativistas, do desenvolvimento de sistemas de agrofloresta, do reuso de água cinza e da construção de fogões agroecológicos são algumas das práticas desenvolvidas entre 2013 e 2018 no Programa. Os saberes desenvolvidos a partir dessas práticas serão compartilhados e darão bases para a elaboração dos caminhos nos próximos cinco anos, inclusive, no que diz respeito às políticas para os povos e comunidades tradicionais das regiões. “Esse encontro vem proporcionar a troca de aprendizados e saberes, demonstrando o potencial das comunidades em gerar resultados efetivos no âmbito do desenvolvimento rural e da conservação ambiental”, pontua a assessora técnica do ISPN, Juliana Napolitano.

Além de trazer a troca de experiências, os resultados das ações e a construção de perspectivas, a programação do Encontro conta com um Talk Show para o entendimento da contribuição do PPP-ECOS para o desenvolvimento sustentável do Cerrado e da Caatinga. No dia 9, às 17h30, acontecerá ainda a Feira da Biodiversidade, que será aberta ao público e trará produtos agroecológicos dos biomas para serem conhecidos e comercializados como mel, conservas de frutos nativos, sabonetes, castanhas entre outros.

“A continuidade do PPP-ECOS é fundamental para as comunidades, pois com ele iniciamos vários projetos, como nossas agroflorestas. Precisamos continuar nos organizando com os nossos plantios, articulando as vendas, enfim, prosseguir com a melhoria da nossa qualidade de vida. O PPP-ECOS nos possibilita transformações”, conta a agricultura familiar e membro de uma das organizações apoiada pelo Programa, a Associação de Mulheres Empreendedoras Rurais e Artesanais de Barro Alto e Santa Rita do Novo Destino (AMERA), Ginercina Silva.

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